sexta-feira, 23 de novembro de 2007

CONCERTOS E ÓPERAS EM S. CARLOS - Bilhetes com 30% de desconto

O "Rigoletto" de Verdi que, com "A Traviata" e "O Trovador", pertence à denominada triologia popular deste compositor, é uma das óperas desta temporada 2007-2008.
No jornal anterior pode reler alguns comentários pessoais a esta ópera cujo libreto foi inspirado na obra de Victor Hugo "Le Roi s'ammuse" que se representava à época em Paris, motivando de imediato Verdi que, por razões da censura vigente, teve de sibstituir a figura de "rei" (então intocável), por um aristocrata, neste caso duque de Mântua.
Temos bilhetes de grupo (poucos) para os dias 17, 18 e 20 de Dezembro - contacto Maria Virgínia 213 471 829 e 966 138 761. Há também bilhetes para "Os contos de Hoffmann" de Ofenbach a 9 de Abril e para "A Tosca" de Puccini a 17 de Maio. As óperas começam às 20 horas, excepto "A Tosca" cujo espectáculo é às 16 horas.
Gosto de lembrar que ninguém é conduzido ao lugar, quando as luzes se apagam e entra o maestro, sendo necessário esperar pelo intervalo.
Tal como anunciado, no dia 19 de Outubro, cerca de 40 asociados, familiares e amigos emocionaram-se com uma Gala de Ópera seguida da Nona Sinfonia de Beethoven.
Vários cantores líricos cantaram (e encantaram) reconhecidos trechos de óperas. Entr os cantores ouvimos o notável José Cura cuja carreira polifacetada se concretiza também na direcção de orquestra, tendo sido ele a dirigir a Nona Sinfonia, na segunda parte do do espectáculo.
Nunca será demais repetir que a Nona Sinfonia, com a Ode à Alegria, é Património da Humanidade e a mais convincente das imagens da Utopia.
"Todos os homens se tornam irmãos", o mais célebre verso do poema de Schiller "An die Freude", genialmente musicado por Beethoven no 4º andamentoda sua Nona Sinfonia, emocionou-nos a todos porque o espectador também se dá ao espectáculo quanto o artista. esse fluido mágico, entre o palco, arte de dar, perpassou na sala, arte de receber, activa e calorosamente.
Aquelas palavras cantantes que Beethoven (apesar do seu cárcere de viver na surdez profunda) nos fez escutar imersos no belo, tornou real e possível, "todos os homens se tornam irmãos".
E José Cura, então maestro, no meio dos muitos aplausos finais, levanta a partitura da estante e ostenta-a nas suas mãos, reafirmando ao público que o grande criador da obra é Ludwig Van Beethoven.

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