sábado, 31 de maio de 2008

José Francisco Trindade Coelho

(Mogadouro, 18/06/1861-Lisboa, 9/08/1908)

Em nome da necessidade de divulgar, promover, estudar e publicitar um escritor de importância nacional e simultaneamente, ter em conta que a democratização cultural, a equidade, o acesso a bens culturais, a formação e a fidelização de públicos são desideratos no desenvolvimento da cidadania plena, a CTMAD e a Câmara Municipal de Mogadouro estão em vias de formalizar um protocolo de parceria no âmbito das comemorações do centenário da morte de Trindade Coelho.

Deste documento permitimo-nos destacar da sua introdução as seguintes palavras que, de resto, servem de matriz ao seu clausulado:

Nas comemorações do centenário da morte do escritor Trindade Coelho é de elementar justiça recordar a vida e obra de um dos mais ilustres Mogadourenses. Não só a sua carreira literária, mas também a sua carreira como causídico e homem da imprensa esclarecida.

Na segunda metade do século XIX, Trindade Coelho fazia parte de uma geração oitocentista, da qual se incluem nomes como Camilo Castelo Branco, António Corrêa de Oliveira, Antero de Quental, que inconformada com o Estado da Nação sempre esteve à frente da sua época na demanda da educação das populações, na sua instrução cultural, na crítica política, na defesa dos valores do progresso, da ética moral e da responsabilidade social de um país analfabeto, retrógrado e excessivamente fechado às grandes mudanças europeias da época.

Trindade Coelho, tal como outros pedagogos, dos quais se destaca o seu contemporâneo João de Deus, sempre quis esclarecer o povo, quer pelos seus contos literários rústicos, como através das suas brilhantes intervenções públicas, nos fóruns representativos ou nos jornais e revistas, de que foi fundador.

Lembrar a memória deste Homem servirá para amortizar um pouco a grande dívida de gratidão que para com ele temos.


A Direcção da CTMAD

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