Aos leitores do NTMAD deixo aqui o meu testemunho acerca do lançamento deste livro, ocorrido a 18 de Junho, no Salão Nobre da CTMAD.
Com o Presidente da Assembleia Geral da CTMAD, Tenente-General Alípio Tomé Pinto, na Mesa de Honra e por delegação do Presidente da Direcção proferi, a iniciar, algumas palavras de saudação e de boas-vindas a todos os presentes, referindo a honra que tal participação constituía para a CTMAD.
Sublinhei o facto da CTMAD, na oportunidade, dar mais um passo certo na sua caminhada secular em prol da defesa de alguns dos nossos melhores valores, como sejam, o culto das tradições, o respeito pelas raízes culturais, a dignificação dos que nos antecederam e o estabelecimento de pontes entre o passado que nos foi legado e o porvir que queremos, por tais valores, sustentado.
Realcei a circunstância do livro se enquadrar, também, neste propósito e de se constituir como obra que nos faz ser peregrinos sem deixarmos de ser transmontanos, que nos faz apetecer deambular mas, ao mesmo tempo, regressar ao torrão natal, um livro que nos abre horizontes sem esquecer as referência que nos são comuns.
Tomou então a palavra o Dr. Amadeu José Ferreira, Dig.mo Professor da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e ilustre associado da CTMAD o qual, na sua qualidade de apresentador da obra e depois de "corrigir" o Autor de alguma inexactidão ao menorizar, a dialecto, o Mirandês, enalteceu alguns aspectos peculiares da obra, dando ênfase à importância que Augusto Abreu Lopes Cepeda atribuiu, em diversas passagens, às suas origens (radicadas em Argozelo, Vimioso, com alusão reiterada ao ali venerado S. Bartolomeu) e à família (com a suposta ligação a Teresa de Cepeda y Ahumada, Doutora da Igreja, conhecida por Santa Teresa de Ávila). Sublinhou o seu desmedido interesse na valorização e divulgação do nosso património histórico e artístico e valorizou o seu empenhado bem-fazer ao próximo, traduzido em participação activa em diversas e prestigiadas instituições de benemerência.
O Autor, a encerrar, agradeceu emocionado, o generoso acolhimento aqui proporcionado, dirigindo as primeiras palavras ao Presidente da Direcção da nossa Casa Regional, havida como a primeira entre as demais, para referir que tal acolhimento lhe tocara profundamente o coração e lhe tinha feito assaltar felizes recordações.
E disse:
"Subi vezes sem conta as escadas do prédio n.º 20 da R. da Misericórdia, onde então florescia o ânimo dos meus maiores. Até quis festejar ali o meu feliz matrimónio, acontecido, pode dizer-se, há sessenta anos! Encontram-se entre nós alguns dos convivas de então, enquanto que aqueles que nos deixaram estão guardados no meu espírito.
Dois distintos familiares tendo a ver com os meus progenitores, oriundos, respectivamente, de Argozelo e Sendim, emolduraram com a cor do ouro aquilo que trago. Valeram, pois, os respeitáveis sentimentos da família.
Agradeço a todos os que quiseram honrar-me com a sua presença".
Num significativo acto da mais pura generosidade e de grande amizade quis Augusto Abreu Lopes Cepeda ofertar à CTMAD a totalidade da receita produzida pela venda dos livros entretanto autografados.
Seguiu-se um muito participado jantar –convívio com familiares e amigos que culminou da melhor forma esta bela jornada cultural.
Com o Presidente da Assembleia Geral da CTMAD, Tenente-General Alípio Tomé Pinto, na Mesa de Honra e por delegação do Presidente da Direcção proferi, a iniciar, algumas palavras de saudação e de boas-vindas a todos os presentes, referindo a honra que tal participação constituía para a CTMAD.
Sublinhei o facto da CTMAD, na oportunidade, dar mais um passo certo na sua caminhada secular em prol da defesa de alguns dos nossos melhores valores, como sejam, o culto das tradições, o respeito pelas raízes culturais, a dignificação dos que nos antecederam e o estabelecimento de pontes entre o passado que nos foi legado e o porvir que queremos, por tais valores, sustentado.
Realcei a circunstância do livro se enquadrar, também, neste propósito e de se constituir como obra que nos faz ser peregrinos sem deixarmos de ser transmontanos, que nos faz apetecer deambular mas, ao mesmo tempo, regressar ao torrão natal, um livro que nos abre horizontes sem esquecer as referência que nos são comuns.
Tomou então a palavra o Dr. Amadeu José Ferreira, Dig.mo Professor da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e ilustre associado da CTMAD o qual, na sua qualidade de apresentador da obra e depois de "corrigir" o Autor de alguma inexactidão ao menorizar, a dialecto, o Mirandês, enalteceu alguns aspectos peculiares da obra, dando ênfase à importância que Augusto Abreu Lopes Cepeda atribuiu, em diversas passagens, às suas origens (radicadas em Argozelo, Vimioso, com alusão reiterada ao ali venerado S. Bartolomeu) e à família (com a suposta ligação a Teresa de Cepeda y Ahumada, Doutora da Igreja, conhecida por Santa Teresa de Ávila). Sublinhou o seu desmedido interesse na valorização e divulgação do nosso património histórico e artístico e valorizou o seu empenhado bem-fazer ao próximo, traduzido em participação activa em diversas e prestigiadas instituições de benemerência.
O Autor, a encerrar, agradeceu emocionado, o generoso acolhimento aqui proporcionado, dirigindo as primeiras palavras ao Presidente da Direcção da nossa Casa Regional, havida como a primeira entre as demais, para referir que tal acolhimento lhe tocara profundamente o coração e lhe tinha feito assaltar felizes recordações.
E disse:
"Subi vezes sem conta as escadas do prédio n.º 20 da R. da Misericórdia, onde então florescia o ânimo dos meus maiores. Até quis festejar ali o meu feliz matrimónio, acontecido, pode dizer-se, há sessenta anos! Encontram-se entre nós alguns dos convivas de então, enquanto que aqueles que nos deixaram estão guardados no meu espírito.
Dois distintos familiares tendo a ver com os meus progenitores, oriundos, respectivamente, de Argozelo e Sendim, emolduraram com a cor do ouro aquilo que trago. Valeram, pois, os respeitáveis sentimentos da família.
Agradeço a todos os que quiseram honrar-me com a sua presença".
Num significativo acto da mais pura generosidade e de grande amizade quis Augusto Abreu Lopes Cepeda ofertar à CTMAD a totalidade da receita produzida pela venda dos livros entretanto autografados.
Seguiu-se um muito participado jantar –convívio com familiares e amigos que culminou da melhor forma esta bela jornada cultural.
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