Pela manhã apareceram bem cedo os expositores. Marcaram os lugares, expuseram os produtos e fizeram os planos de trabalho para o dia todo. Estiveram presentes: Pastelaria Nilde de Lisboa, Enchidos Angelina, Cooperativa de Olivicultores de Valpaços, Os Genuínos Pastéis de Chaves, Ribeira dos Moinhos - Fumeiro Regional do Jorge de Vinhais, Maria Cândida Mourão Carvalho (A Rolinha de Moncorvo), Mário Fernandes- Franquimel, Panificadora Moutinho, Ancestral Transmontana - Fumeiros, Padaria Fontoura, Azeites Rosmaninho e Vinhos de Valpaços, Casa da Amoreira de Canavezes Valpaços, Doces de Basto -Atei - Mondim de Basto, Enchidos Aurélios - Vinhais - Rebordelo e Frutemonte de Carrazedo de Montenegro. Eram muitos e todos venderam bem, segundo informações colhidas no local. À primeira vista eram expositores a mais, mas todos ficaram contentes e isso é o que mais importa na circunstância.
O dia esteve convidativo e as pessoas compareceram em grande número para conviver, comprar, divertir-se e encontrarem aquele bocadinho da sua terra natal, onde estão as raízes e uma boa parte das suas vidas. A mística transmontana veio ao de cima e o calor das pessoas aqueceu fortemente o ambiente que se criou. Para tal contribuíram em grande os acordeonistas, comandados, convidados e dirigidos pelo Senhor Germano de Padornelos, do concelho de Montalegre. Os outros eram o Sr. João Miranda, o Sr. António Lopes e o Sr. Joaquim Ramos. Esteve com eles ainda a tocar castanholas o Sr. Isidro de Miranda do Douro. Tocaram e puseram toda a gente a dançar cerca de uma hora e tal e só pararam a pedido, pois estava o Grupo Maranus para actuar também na mesma festa. Os acordeões mexiam na nossa identidade, produziam electricidade no corpo e fizeram-nos vibrar até ao mais fundo da alma... Embalados não dávamos pelo tempo a passar. Grande reportório, muita garra e estonteante animação. Obrigado, acordeonistas por tanta coisa maravilhosa que nos fizeram recordar. Veio o lanche e chegou depois o Maranus que continuou a animar a festa até ao entrar da noite, com as músicas do seu vasto e bem recheado menu.´
O lanche ou merenda, como se diz pelos nossos lados, correu bem. Apesar de um ou outro senão, inevitável nas circunstâncias em que nos encontramos, podemos dizer que Trás-os-Montes esteve em Lisboa a mostrar os seus produtos, a sua alma e os seus valores. Foi um dia de festa, felicidade e grande alegria... Estão todos de parabéns.Porque valeu a pena vamos continuar. Vamos fazer mais festas e vamos chamar os amigos para virem também ajudar à maneira de cada um.
Resta agradecer em primeiro lugar aos Irmãos Maristas, em especial ao Irmão Pedrinho, Irmão Francisco, irmão Domingos e a todos os outros e pedir desculpa pela perturbação que lhes provocámos.
Depois agradecemos também ao Sr. Amâncio que nos abriu as portas e à Sra. D. Gracinda que nos garantiu o bar aberto para o café e outras comezainas. Aos elementos da Direcção que ali estiveram a pé firme desde manhã até à noite, dando o seu melhor em trabalho e dedicação, com especial referência às equipas do Manuel Martins e Manuel Ferreira e um agradecimento muito especial ao Sr. Egídio. Aos que compareceram à festa por serem transmontanos ou somente amigos o nosso sincero obrigado. Aos transmontanodurienses que deixaram de aparecer ou porque não puderam de jeito nenhum, ou porque se esqueceram, ou simplesmente porque não querem nem se importam, quero dizer-lhes que a vida tem de continuar em frente e que continuamos à espera deles. Com certeza temos muito para dar uns aos outros e todos juntos nunca somos demais para defender o que temos de melhor -o berço e a raiz.
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