Sou dono do tempo, do infinito e do etéreo espaço,
De tudo ou de nada, de quanto só me rodeia!...
Das nuvens e ventos, das águias, da Lua Cheia,
Do Sol brilhante, de tudo que faço e não faço!...
Sou dono da chuva, da neve, dos indómitos temporais,
Das estrelas cintilantes, que brilham na noite escura,
De toda a natureza, das serranias cinza ou de verdura,
Do cântico dos melros que pululam nos choupais!...
Sou dono só de mim!... vivo a par com a saudade
Que me tempera os dias, amenizando os sofrimentos,
Me erguendo o olhar para lá do mar!... só para te ver!...
Sou dono só de mim!... companheiro irmão da Liberdade!...
No meu peito florescem de fogo e nobres os sentimentos,
Regados com sorrisos de alma, que olhos teimam em esconder!...
Agrochão – Vinhais
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