sexta-feira, 27 de março de 2009

Aumento do valor da quota anual

Proposta aprovada na última Assembleia-geral

A Direcção da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro de Lisboa vem, junto dos seus associados, propor um aumento do valor da quota anual, a vigorar apenas a partir do ano de 2010 (inclusive), dentro, portanto, do período do seu mandato, baseando tal proposta num conjunto de argumentos que a seguir submete à consideração da sua massa associativa.

Como é do conhecimento geral a CTMAD tem actualmente cerca de 1.300 associados, dos quais cerca de 200 serão a breve prazo eliminados por não terem respondido ao apelo que recentemente lhes foi endereçado no sentido de regularizarem o pagamento das respectivas quotas com atrasos superiores a 6 anos.

Ao iniciar-se o ano de 2009 ficaremos, assim, com aproximadamente 1.100 associados dos quais, porém, mais de 30% indiciam poder vir a perder a sua condição de sócio no médio prazo por também terem em atraso excessivo o pagamento das devidas quotas.

Assim se demonstra ter a CTMAD um universo de 700 a 800 sócios pagantes ainda que parte deles liquide os seus compromissos com alguma irregularidade.

A receita gerada pela quotização cifra-se assim, em números redondos, na ordem dos 15.000,00 €, como se pode comprovar nas contas dos últimos exercícios, valor este que, sendo a base sobre a qual se sustenta toda a nossa actividade, se verifica ser manifestamente insuficiente para o desenvolvimento daquilo que a Direcção entende ser o mínimo necessário para levar por diante os compromissos assumidos no seu programa de acção para o mandato que lhe foi conferido.

Os aspectos onde a Casa tem sentido as maiores dificuldades em honrar os seus compromissos são:
  • Assegurar, ao seu funcionário permanente, o pagamento regular de todas as prestações mensais que lhe são devidas;

  • Proceder ao pagamento, em tempo, das quotas do condomínio, recentemente acrescidas pela incorporação dos encargos com a manutenção dos elevadores;

  • Dispor de suporte financeiro para a divulgação postal das iniciativas culturais e outras que, por qualquer razão, não tenham podido ser noticiadas, oportunamente, pelo NTMAD;

  • Continuar sem fundos que permitam a aquisição de algum equipamento (informático e multimédia) fundamental, na actualidade, para apoio das nossas actividades;

  • Idem, para aumentar a capacidade de emprateleiramento da Biblioteca e do Arquivo.

A Direcção da CTMAD sente que a constatação desta atrofia financeira fundamenta adequadamente a proposta em apreço, pese embora os esforços que vem fazendo no intuito de diversificar as suas fontes de receita.

Por outro lado, respigando os antecedentes, verificou-se que o último aumento da quota anual se processou em 2003, tendo o valor anterior de 12,50 € (que se vinha então mantendo há cerca de 10 anos), passado para os actuais 20,00 €. Ou seja, no final de 2009, perfar-se-ão 6 anos sem que tenha havido alteração do valor da quota.

Concluindo, julga-se que um aumento de 5,00 €/ano, gerador de cerca de 4.000,00 € de receita adicional, correspondendo a 25% de aumento sobre o actual valor (aproximadamente igual a um acréscimo de 4% em cada ano) será aceitável e razoável quando confrontado com o aumento operado na anterior actualização, propondo-se ainda a manutenção do valor da inscrição nos actuais 5,00 €.

A ser aceite esta proposta, estará aberto o caminho para que, de futuro, se processem aumentos trienais do valor da quota de modo a fazer corresponder tais ajustamentos aos mandatos trienais da Direcção da CTMAD, ajustamentos esses, mais em consonância com o regular aumento do custo de vida.

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