Quando nos propusemos dirigir os destinos da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, decidimos não nos pautar por promessas mas por grandes objectivos gerais que nos conduziriam a boas linhas orientadoras de actuação. Estamos fartos de promessas que não se cumprem. Muitas promessas têm sido feitas, depois constatada a impossibilidade de serem cumpridas e abandonadas. Ao contrário, os grandes objectivos, ideais para os quais se pretende caminhar, vão-se operacionalizando e vão-se sempre perseguindo sem nunca os esquecer, controlando a «governança» de que dependem, ou seja os significados que controlam o esforço a ser desenvolvido para os alcançar.
Ora um desses grandes objectivos foi reactivar o mais possível o Conselho Regional. Este importante Órgão já conheceu períodos muito activos e ricos e outros em que ou não existia ou era como se não existisse.
O Conselho Regional é, de acordo com o Capítulo VIII, Artº 26º dos Estatutos da nossa instituição, um órgão consultivo da Direcção constituído por um a três representantes de cada um dos municípios definidos estatutariamente como pertencendo à área geográfica de Trás-os-Montes e Alto Douro e que são os seguintes: Alfândega da Fé, Alijó, Armamar, Boticas, Bragança, Carrazeda de Ansiães, Chaves, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Macedo de Cavaleiros, Meda, Mesão Frio, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Mondim de Basto, Montalegre, Murça, Peso da Régua, Resende, Ribeira de Pena, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Valpaços, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, Vimioso e Vinhais.
Reputamos este Órgão de muito importante e a actual Direcção gostaria de facto de dispor da sua existência como órgão activo e eficaz para o poder consultar antes de ir tomando decisões importantes nas «bifurcações» do devir por onde vai passando a nossa Casa ao longo da seta do tempo.
Mas não só. É que, de acordo com o mesmo documento, ao Conselho Regional também compete tomar iniciativas que digam respeito ao desenvolvimento regional e concelhio, que deverão ser apresentadas à Direcção de modo a que esta possa avaliá-las e fazer o esforço de as levar a efeito com a maior eficácia possível. O próprio Presidente do Conselho Regional poderá ser um excelente porta-voz junto da Direcção, já que estatutariamente tem direito a participar nas reuniões da mesma.
Apelo, pois, a todos os leitores que nos ajudem a prosseguir nos nossos desígnios no que respeita ao Conselho Regional. E aos sócios que se mobilizem de forma pró-activa para nele participarem com as suas ideias e criatividade. Respondam às solicitações que têm sido feitas pelo nosso companheiro de Direcção que, por ter já sido conselheiro e não só, ficou responsável pelo pelouro do Conselho Regional e que tem desenvolvido um esforço meritório para que este órgão a curto prazo esteja constituído e a funcionar plenamente.
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