domingo, 1 de fevereiro de 2009

EDITORIAL - Um ano chegou ao fim. Outro se segue na seta do tempo.

Antes do mais, os meus votos de um Bom Ano para todos os leitores e seus familiares.
Foi há cerca de 10 meses e meio que assumimos a grande responsabilidade pelos destinos da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro.


Sabíamos não ser fácil pegar e continuar a obra que a anterior Direcção levara a cabo. Por esse motivo, hierarquizámos objectivos, estabelecemos rumos, repartimos tarefas e seguimos em frente com a consciência das dificuldades, mas ao mesmo tempo com a autoconfiança necessária para as vencer com a sinergia resultante de um trabalho verdadeiramente cooperativo em que numa interdependência positiva, todos e cada um por si foram responsáveis pela qualidade do trabalho produzido. Os factos «falam» por si.

Prevendo os Estatuto que as reuniões da Direcção sejam quinzenais, deveríamos ter realizado no ano que findou cerca de 19 reuniões. Ora a Direcção reuniu 32 vezes e com uma média de presenças dos seus membros de 82 % e, em algumas das reuniões, com a presença de membros de outros órgãos sociais e de associados cuja presença se reclamava pela natureza das tarefas a levar a cabo.

Ao longo destes 10 meses e meio foram realizadas para cima de 45 actividades, o que dá uma média de mais de 4 actividade por mês, ou seja de mais de uma actividade por semana. Conta-se, evidentemente, com tudo o que aconteceu na nossa Casa, dentro ou fora da sua Sede.

Temos a consciência tranquila pelo dever cumprido, o que não significa que não estejamos conscientes que é sempre possível fazer-se mais. Todas as actividades, independentemente do local e dos protagonistas, foram importantes e contribuíram, no seu todo, não só para o enriquecimento cultural e humano de muitos associados, mas também para que o número dos que pagam as quotas tenha aumentado cerca de 15 % em menos de um ano, o que é bom. Conseguimos, graças ao dinamismo introduzido na nossa Casa, valorizar a Sede, com a melhoria substancial introduzida nas instalações sanitárias e na cozinha, o que permitiu uma reanimação da zona de convívio da Casa com actividades tão diversas como tertúlias quinzenais e almoços e jantares de confraternização. Mas, por outro lado, valorizámos também o património da Sede, com a aquisição de um data show que já desempenhou o seu papel fundamental, não só no excelente debate que ocorreu em torno do desenvolvimento sustentável do Vale do Tua, mas também na excelente apresentação multimédia apresentada pelo Dr. Altino Cardoso e ainda na tertúlia cultural moderada pelo Dr. António Chaves que se antevê mobilizadora de cada vez mais associados interessados no desenvolvimento sustentado da nossa região.

Na sempre angustiante questão da nova Sede, os ventos que sopram dos lados da Câmara Municipal trazem boas notícias: Já foi ultrapassada a fase de discussão pública do novo loteamento sem que houvesse qualquer contestação ou levantamento de problemas que ferissem os nossos interesses, mas o «apetite» devorador de grandes poderios económicos na mais valiosa área de Portugal para a qual a nossa nova Sede está prevista leva-nos a ser prudentes e a não «cantar de galo» antes de «o preto no branco» se concretizar.

Adivinha-se um ano complicado para o nosso país e não só. É natural que a crise se venha a reflectir na nossa Instituição, mas se ela puder contar com o apoio de todos os seus associados, a começar pelo pagamento atempado das suas quotas deste ano e de anos anteriores se ainda o não fizeram, estamos certos que o nosso «barco» poderá oscilar mas manter-se-á a «bolinar».

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